sábado, 5 de março de 2011

O QUE É CMYK?

CMYK é sem dúvida a terminologia mais usada no sector gráfico. Graficamente falando CMYK  representa o processo de impressão usado em offset através das cores bases que compõem a quadricromia, ou seja, o cíano (C), o magenta (M), o amarelo (Y) e o preto (K). Normalmente quando pegamos numa revista, por exemplo, esta é impressa em CMYK, ou também chamado de quadricromia. É através do processo de quadricromia que se formam e se combinam um sem número de cores… por exemplo uma fotografia!
A verdade é que a maioria das vezes recebemos ‘artes finais’ supostamente em CMYK, quando na realidade vêm, maioritariamente em CMYK + RGB + Pantones ® (também apelidadas de PMS – Pantone Match System). Por hoje vamos apenas falar um pouco do CMYK. A verdade é que por vezes, independentemente do tipo de imagem que tenha, quer seja CMYK ou RGB, no seu monitor pode não fazer muita diferença, mas uma vez impresso, acredite que sim, fará toda a diferença.
A primeira pergunta que muitos fazem é qual o motivo pelo qual se chama CMYK e não CMYB. É certo que estas iniciais se prendem com o nome da abreviação das cores em Inglês e como tal, deveria ser B e não um K a constar neste aglomerado de inciais. Pois bem, o principal motivo pelo qual é um K é que este representava não só o preto (black) como também a chapa principal ou chapa chave (Key plate). Até meados dos anos 80, inicios dos anos 90 do século XX, a maioria dos trabalhos eram impressos a menos de quatro cores e, sempre ou quase sempre que existiam imagens, ou texto, estes apareciam na chapa do preto, logo, esta era sem dúvida a chapa que continha maior número de informação e pela qual as restantes deveriam ser acertadas. Hoje em dia, em que a maioria dos trabalhos é impresso em seleção de cor (CMYK) a chapa que normalmente contém maior número de informação é o amarelo. No entanto além deste existe, hoje em dia, ainda a necessidade de não se criar confusão com a sigla já aqui citada RGB (Red, Green e Blue).
A segunda questão que muitos colocam é porque motivo é necessário existir uma cor preto se afinal quando se juntam o ciano, o magenta e o amarelo se consegue também a cor preta. Sim, é verdade que se consegue, mas também não é menos verdade que o preto que desta junção se obtém é bastante insatisfatório, primeiro porque temos de encharcar o papel com as três cores, o que torna o papel menos resistente e por vezes inclusivé o chega mesmo a enrugar; segunto, porque uma vez que existe excesso de tinta no papel, o mesmo também deverá demorar mais tempo a secar; terceiro porque em caso de estarmos a colocar um texto, temos de conseguir colocar as três chapas em total sintonia, afim de não existir desacerto que prejudique por sua vez a leitura do mesmo; quarto porque o preto daí resultante é um preto ‘russo’, sujo e não aquele preto límpido a que estamos habituados; quinto e último motivo: fica muito mais barato gastar 100% de uma cor do que 100% + 100% + 100% para obter a mesma cor.
O sistema de impressão offset utiliza o processo de impressão CMYK entre outros. Este processo é conseguido através de tinta à base de água de forma subtrativa, ou seja, as cores vão ocultando a luz, o branco. Através da combinação das quatro cores CMYK podem-se reproduzir, como já atrás foi referido uma espectro de cores que cobre quase a totalidade das cores visíveis a olho nu.

terça-feira, 1 de março de 2011

Terapeutica das cores



As cores como vibração energética, propagando-se em determinada frequência, produzem mudanças químicas de forma sutil no ser humano, interferindo em seu metabolismo quer em nível físico ou emocional. Às vezes, nem fazemos idéia do quanto as cores podem nos influenciar em nosso dia-a-dia. 
Alguns exemplos das aplicações terapêuticas das cores são:
Vermelho: - De todas as cores é a mais poderosa, devendo ser usada com prudência. É vitalizante, estimulante e excitante, além de aumentar a pressão sanguínea. Pode estar associada ao perigo, advertência e guerra, mas também a vida, sol, chama e energia. Associa-se ao chakra sacral. Intensifica as funções do corpo estimulando o sistema nervoso e fortalecendo a atividade do fígado.
Laranja: - É a cor da alegria, podendo ser usada para dar mais vida a uma atitude. É antidepressiva, promove a boa digestão, beneficia a maior parte do sistema metabólico, rejuvenesce e vitaliza, podendo também elevar a pressão sanguínea. Associa-se às glândulas supra-renais.
Amarelo: - De forma isolada pode proporcionar perda de estabilidade, proteção, meta ou foco. Assim, pode encorajar o nervosismo e a incerteza. Seu uso é sugerido associado a outras cores. Desperta novas esperanças no caso de resignação de doentes que desistiram da cura; alguns terapeutas afirmam que o amarelo fortalece os olhos e os ouvidos além de ajudar na cura da artrite.
Verde: - Cor que deve ser usada com muito cuidado. Pode ser utilizada para desequilibrar as vibrações causadas pelo raio de uma doença. Associada ao chakra cardíaco, pode ser útil em problemas do coração, úlceras, dores de cabeça, casos de câncer e outros. Também pode estar associada afetivamente à paz, natureza, saúde, abundância, tranquilidade, equilíbrio, esperança e juventude. Harmoniza as flutuações do estado de espírito e provoca melhor equilíbrio nos casos de insatisfação e impaciência.
Turquesa: -Reanimadora e refrescante, calmante e suavizante. Tranquiliza o sistema nervoso e as inflamações, além de auxiliar na cura do eczema (glândula tireóide). Pode servir também como fortificante da pele.
Azul: - De todas é a mais curativa. Extremamente relaxante, traz paz, auxilia na remoção de dores de cabeça e enxaquecas e é útil em casos de asma. Materilamente está associada a frio, céu, gelo. Afetivamente, à verdade, intelectualidade, viagens, serenidade, infinito, meditação. Ajuda a baixar a pressão arterial.; assim como acalma e traz clareza mental.
Violeta: - Traz equilíbrio da consciência: dignidade e divindade, mas também estabilidade. Relaciona-se à mentalidade humana e pode remeter a uma integração como o espaço, com a concentração voltada para um fim específico (oração ou meditação). Eleva a auto-avaliação e a auto-estima de quem perdeu o senso da beleza humana, além de devolver o rítmo do sistema (glândula pineal).Purifica o organismo atuando de modo calmante sobre os músculos do coração e sobre os outros músculos do corpo. Também acalma a superexcitação nervosa. 
Magenta: -Leva à consciência espiritual, auxilia como equilibradora emocional e é estimulante supra-renal. É um agente que fortifica a aura ou as radioemanações do corpo químico. Seu uso é recomendável para propósitos especiais de transmutação dos reinos mais densos para o campo espiritual. Espécie de cor da realização.
Marron: - Cor da integração e do oferecimento, até do sacrifício. Materialmente, associa-se à outono, doenças e terra. Afetivamente, a melancolia, orações, etc.
Preto: - Atrai todas as vibrações para si, absorvendo-as. Funciona como um isolante. Trata-se da cor da auto-negação.
Branco: - Representa pureza em sua forma extrema. Diferentemente do preto, tudo é excluído da cor branca. Tanto a cor branca como a preta encerram em si a total potencialidade. O branco representa a pureza de todos os seres. Por outro lado, encerra o isolamento, já que tudo se exclui dele

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cores Subtrativas


O sistema de cor subtractiva, envolve corantes e luz reflectida. As cores subtractivas começam com a existência de um objecto, por exemplo, o papel. Que reflecte ou absorve a luz conforme a sua composição ou consoante o corante ou pigmento que é depositado sobre ele, ou que já foi incluído na sua composição.
Se um objecto reflectir toda a luz que incide sobre ele, o observador vai visualizar a cor branco. Se não houver luz reflectida, o observador vais visualizar preto. É este processo que nos permite visualizar a cor nos objectos que nos rodeiam.
Quando falamos de quadros ou pinturas, fotografia impressa ou de qualquer processo de impressão, falamos sempre do uso de cores subtractivas para reproduzir cor.

Modelo CMY-K


 

O modelo CMY composto por Cyan, Magenta e Yellow, usa o pigmento da tinta que é depositado sobre o papel para absorver uma parte da luz incidente. Essas cores são descritas a partir de percentagens dos pigmentos. Esta varia de 0% a 100% para cada um dos seus componentes de CMY.
Para se obter cores mais claras deve-se colocar valores menores e para cores mais escuras, valores maiores. Isto é o contrario do RGB, onde colocamos valores menores para cores escuras e maiores para cores claras. O branco puro é conseguido com 0% em todas as tintas. Com 100% em todas as tintas conseguimos preto, embora não seja puro, mas sim um preto acastanhado ou esverdeado.
Como não era possível reproduzir alguns tons, foi adicionada a tinta preta, representada pela letra K.
K e não B (Black), para não se confundir com B (Blue) do sistema RGB, e K (key) chamado de cor chave, uma abreviação de key plate que imprime os detalhes artísticos de uma imagem.

Densitómetro

 

O densitómetro mede a quantidade de luz que é reflectida de um trabalho impresso, chapa, ou filme.
Compara a luz que foi emitida pelo aparelho, com a luz recebida pelo mesmo.
A quantidade de luz recebida de volta, ou que passou por, é transformada em densidade pelo densitómetro.
Estes aparelhos são muito usados para ajudar a controlar os passos do processo de impressão.
Quando são usados para controlar as densidades numa impressão CMYK, o que acontece é que o densitómetro tem filtros específicos para cada cor. No cyan, a luz é medida através de um filtro Red, magenta através de um filtro Green, e o amarelo através de um filtro Blue.
As medições são efectuadas numa barra de cores impressa fora da mancha do trabalho.
Os densitómetros também podem ser usados para calcular o ganho de ponto, pureza da cor, contrastes de impressão, etc.

Espectrofotómetro


 

Os Espectofotómetros são aparelhos que nos permitem ler de uma prova impressa a quantidade de luz reflectida. Os aparelhos que são usados na indústria gráfica têm uma fonte de luz estandardizada com as normas vigentes. Além da luz, o ângulo de reflexão e outros factores que influem no modo como a luz é medida, têm também que estar dentro dos standards internacionais. São aparelhos que quando devidamente calibrados e usados, oferecem-nos uma forma consistente e repetitiva de medir a luz.
São usados para calibrar impressoras.

Colorímetro

Os Colorímetros medem também a luz reflectida, mas, através de filtros. Filtro Red, Blue e Green. Diferem dos Espectrofotómetros ao basear as medições num modelo matemático de cores que são vistas ou interpretadas pelo olho humano, a CIE Standard Observer, assim as medições efectuadas pelo colorímetro são expressas numericamente, com coordenadas num espaço de cor tridimencional.
Normalmente são usados para medir variações de cor no processo de impressão, e para calibrar monitores através de um software.